NPR News faz algumas perguntas aos One Direction

A boyband britânica está no top das paradas pop. Eles têm: vendas de platina, shows com ingressos esgotados em estádios e um exército de fãs adolescentes chamados “directioners”. Os membros da banda Harry Styles e Niall Horan refletiram sobre como eles chegaram tão longe.
Os cinco cantores da banda One Direction estão vivendo seus sonhos. No ano passado, eles se tornaram a primeira banda britânica a ter seu álbum de estreia em primeiro lugar nas paradas da Billboard – o que cobre até os Beatles. Semana passada, seu segundo álbum, “Take Me Home”, ganhou disco de platina e eles tocaram em dois shows esgotados no Madison Square Garden.
Não é só a sua música que vende. One Direction trouxe milhões de mercadorias: camisetas, canecas, cadernos, colchas. Tudo destinado aos seus fãs – na sua maioria meninas adolescentes – que se chamam “directioners”.
Enquanto o grupo estava em um dia de descanso durante sua turnê em Nova York, Rachel Martin da NPR conversou com dois membros da boyband, Harry Styles e Niall Horan. Ela começou perguntando como foi o começo no Reino Unido, através do programa de talentos “The X Factor”.

Rachel: Vocês começaram como competidores individuais, cantores solo; presumivelmente, isso significa que todos vocês estavam de olho numa carreira solo. Foi decepcionante, de certa forma, ser dito: “Você não é bom o suficiente sozinho – vamos fazer de você uma parte desta outra coisa.”
Niall: “Eles meio que nos disseram que éramos muito bons para nos deixar ir embora, então eles nos colocaram em um grupo. Mas, foi a melhor que aconteceu para todos nós. Agora entendemos como os grupos funcionam, eu não acho que nenhum de nós voltaria atras.”

Rachel: Vocês são, obviamente, comparados com outras boybands enormes que vieram antes de vocês, N’Sync e Backstreet Boys. Vocês escutaram esse tipo de música quando estavam crescendo?
Niall: “Sim, era bom ouvir o que tocava na rádio quando estávamos crescendo.
Harry: “Você sabe, nós realmente não dançamos muito.”

Rachel: Esses caras fizeram coisas grandes! Eles tinham algumas grandes canções, mas também tiveram alguns grandes movimentos.
Niall: “Nós só precisamos ter certeza que as músicas são ainda melhores então, não temos porque de dançar. Desde o primeiro dia, dissemos que não queremos tentar ser algo que não somos, e nenhum de nós são dançarinos…”
Harry: “Sim, eu posso dançar salsa.”

Rachel: Pelo o que eu entendi, todos vocês tiveram uma contribuição um pouco mais criativa neste último álbum. Se os produtores chegam em vocês com uma música que vocês não gostam, vocês podem dizer, “Não, não vamos fazer isso”?
Niall: “Sim, especialmente quando as pessoal muito próximas de nós. Trabalhamos com (compositores) Rami Yacoub e Carl Falk e Savan Kotecha no ano passado em “What Makes You Beautiful” e em um par de outras músicas do álbum. Voltamos com eles este ano, mas nós tínhamos feito uma grande amizade com eles quando trabalhamos no primeiro álbum. Rami sempre diz: “Se vocês não gostarem de uma música, me diga, e nós não vamos fazer isso.”
Harry: “A coisa com este álbum é que foi tão rápido, tivemos muito pouco tempo. Gravamos tudo em cerca de um mês, e não estava na hora de fazer músicas que não gostamos. Seria apenas um desperdício de dois dias para estar no estúdio gravando coisas que nós não sentíssemos boas.”

Rachel: Alguns de seus familiares comparecem nas turnês? Suas mães vão?
Niall: “Eu acho que eles preferem ir a todos os programas de TV que fazemos. No começo do ano, fizemos o Today Show em Nova York e minha mãe foi junto. Todos eles vieram para o show do Madison Square Garden. Eles gostam de vir para coisas grandes. Eu não acho que eles gostariam de dormir no ônibus da turnê.”

Rachel: Falando de mães. Além das meninas adolescentes, uma parte da plateia do show de vocês é composta por mães. Várias delas olham suas letras como muito auto-afirmação, especialmente para as jovens garotas. Isto é algo que vocês pensam?
Niall: “Sim. Eu acho que há tanto sentimento entre as meninas onde elas se sentem como tivessem que ser essa cosia perfeita – e não são. Pessoas perfeitas não existem. Às vezes as pessoas precisam ser ditas sobre isso.”

Rachel: Vocês pensam sobre o quão frágil isso pode ser? A longevidade de uma boyband não é necessariamente muito longa.
Harry: “Eu acho que é importante manter a cabeça no lugar e continuar olhando para frente. Se estamos sempre olhando para o fim, ele chegará mais rápido. Não iremos aproveita-lá se olharmos assim para esta experiência. Olhar para isso como um relógio seria loucura.”

Fonte: NPR News
Tradução e Adaptação: Equipe One Direction Brasil

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